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Rondônia, Brazil
Professor e Chefe do Departamento Acadêmico de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Rondônia. Mestrado em Administração. Especialização em Contabilidade e Controladoria. Contador. Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE-MG). Membro pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Organizações – GEPORG, UNIR. Revisor de periódico. Foi professor em curso de pós-graduação lato sensu (IESA), da graduação em Ciências Contábeis (AVEC), Contador do Município de Vilhena/RO e Diretor Administrativo e Contador da Autarquia Municipal SAAE. Já exerceu funções de chefia, vice-chefia de departamento e conselho fiscal. Membro do Comitê Assessor de Extensão – CAEX/PROCEA e, do Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Ciências Contábeis. Atua nas áreas de Contabilidade Geral, Contabilidade e Gestão Pública, Terceiro Setor e Ambiental e Controladoria de Organizações.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Para compreender a ciência

“Para compreender ciência hoje, torna-se necessário recuperar sua história, reconhecer em sua historicidade as raízes que originam e determinam o movimento que hoje lhe é peculiar buscando neste movimento a construção da própria história e reconhecer a ciência como construção que é infinita e que pode ser direcionada a partir do conhecimento de seus determinantes. Compreender a ciência em sua própria história implica, assim, a possibilidade de compreendê-la hoje e a possibilidade de dar uma direção à construção de seu futuro” (p. 429). 

ANDERY, Maria Amália Pie Abib et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Garamond. São Paulo: EDUC, 2004, 436 p.



Esta obra é importante para se entender a ciência hoje a partir de seus primórdios, da idade medieval e o início do capitalismo até o pensamento moderno.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá”

   Abaixo segue uma breve resenha elaborada após assistir ao documentário "Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá”. O documentário foi exposto na aula de Planejamento Estratégico nas Organizações da Professora Dra. Maria Berenice Alho da Costa Tourinho no mês de agosto.

   No documentário de Milton Santos notou-se forte crítica com conceitos de cidadania e democracia com aplicação prática.

   É notório o conhecimento da distribuição de renda desigual em muitas nações, incluindo o Brasil. Cidadania e democracia seriam apenas o direito de votar e eleger representantes políticos da nação? Existe, de fato, o direito ou oportunidade de participar numa decisão em políticas públicas sociais?

   Os programas governamentais e as políticas públicas são elaborados utilizando planejamento estratégico?

   Tanto na área empresarial, societária, como no setor público, passa-se por período de mudanças consideráveis na legislação. Assim, é de fundamental importância voltar-se para uma gestão estratégica. Em especial no setor governamental, relacionando com a leitura fílmica.

   Mangels, prefaciando o livro de Kaplan e Norton (2004) diz que “vários governos de estados brasileiros e municípios bem como o governo federal têm estudado e implantado novas formas de gestão estratégica.” Afirma ainda que os Planos Plurianuais materializarão a otimização do uso dos recursos públicos. Mapas estratégicos têm sido desenvolvidos pelo governo. Mas, não são todos os entes públicos que estão com tal postura, pois, conforme Neto, Melo e Pereira (2006) o planejamento, no setor publico, deveria ser o principal instrumento e políticas públicas governamentais, porém, fica no segundo plano na administração do Estado, com aspecto formal, contábil, financeiro, e, não como instrumento de transformação social.

   Mapas estratégicos e Balanced Scorecard são ferramentas que devem ser discutidas sobre suas aplicações no setor governamental, para desenvolvimento e execução de políticas públicas nos Planos Plurianuais e Orçamentos Públicos, tendo em vista diminuir as desigualdades regionais e melhorar a distribuição de renda, bem como fortalecer a cidadania e democracia.

   Gostaria de ouvir a opinião de Milton Santos sobre isso, mas quase dez anos de sua morte já se passou.

   Creio que os contadores públicos têm muito a contribuir nesse processo de mudanças que são advindas, principalmente, pela globalização.

Referências:

KAPLAN, Robert S., NORTON, David P. Mapas estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

NETO, José M. da S.; MELO, Rubem P.; PEREIRA, Sidinei A. Resultados notáveis na administração pública: avaliação de programas utilizando mapas estratégicos e balanced scorecard. In: XXX ENANPAD, Anais... Salvador: Anpad. 2006.